As diretorias da AMAPAR e da EMAP participaram na quinta-feira, no TJPR, do lançamento do manual que vai orientar o trabalho da EJUD-PR e da CGJ para que juízes formadores atuem como verdadeiros preceptores de juízas e juízes em processo de vitaliciamento.
Ao conversar com a AMAPAR, o diretor-geral da EJUD-PR, desembargador Roberto Portugal Bacellar, explicou que no manual consta um roteiro de acompanhamento, todos os passos e um relatório que será determinante para o desenvolvimento de competência de vitaliciandos e de vitaliciandas.
Na sequência, serão oferecidas formações específicas aos juízes e juízas e nesta etapa entra a EMAP, que atuará ao lado da EJUD-PR na oferta de cursos com foco no desenvolvimento das competências necessárias nos dois anos iniciais de carreira. “Desde que façam os cursos, juízas e juízes em início de carreira terão esse acompanhamento e um relatório que será utilizado para que a Corregedoria-Geral da Justiça opine sobre o vitaliciamento ou não”, explica o magistrado.
Bacellar também comemora ao informar que a Enfam manifestou interesse e quer tornar o projeto como referência no País. “Juízas e juízes preceptores vão registrar todos os incidentes que acontecerem no curso do processo de vitaliciamento para que esses incidentes não se transformem em acidentes. Assim que nós aprendemos nas várias formações de outras carreiras que trabalham com o desenvolvimento de competências”, completa.
A participação da EMAP também ressalta a atuação na formação continuada da magistratura paranaese, aponta a diretora-geral da Escola, Rafaela Mattioli Somma. “Com o manual, damos um passo adiante na formação dos novos magistrados, valorizando a troca de experiências e o acompanhamento próximo como pilares do vitaliciamento. É um projeto que traduz o compromisso coletivo com uma Justiça cada vez mais consciente e qualificada”, disse.
Vice-presidente da AMAPAR e vice-diretor da EJUD-PR, o desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão lembra que o vitaliciamento é uma etapa fundamental na formação dos magistrados. “Essa iniciativa conjunta das Escolas da Magistratura em conjunto com a Corregedoria-Geral de Justiça significará um importante avanço diante dos desafios da contemporaneidade, sendo uma honra para a Justiça paranaense receber a confiança das autoridades para um projeto piloto”, afirmou.